(foto: carlos silva)
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A Libertaçom das cadelas e cadelos da
humanidade
Sim,
cadelo, tes de ser submisso e obedecer o teu amo, assim obterás todo aquilo que precisares, deitas-te e ele
oferece umhas carícias para que fiques satisfeito e obtenhas prazer de quem enche
a tua boca de alimento e de objectos banais. Cada vez há mais cadelos e cadelas
nesta sociedade que procuram o beneplácito do seu benfeitor. É assim que parte
da humanidade decidiu apreender destes animais e desenvolver assim mesmo
seus instintos primários e básicos,
decidiu deixar de pensar, de construir e anulou sua capacidade criativa que beneficiava
a toda a sociedade, e foi na procura dum amo e da satisfaçom das suas
necessidades individuais. Cada amo
possue umha ou várias cadelas e cadelos aos que satisfaz seus instintos
primitivos, suas necessidades primárias e mesmo lhes oferecem objectos inúteis mas,
após destruidas suas conexons neuronais e impossibilitados de pensar e
decidirem por sí próprios, apenas fica sua capacidade instintiva de possuir
mais e mais objectos e mexer o rabo em sinal de agradecimento. Até nom há muito tempo esta humanidade
possuia culturas diferenciadas, cada umha delas com sua lingua própria, como
forma de expressom de ditas culturas. Mas agora todas e todos ladram do mesmo
jeito. Todas e todos prefirem nom ser deitados fora do séquito de cãos e
cadelas submissos, doceis e obedientes e assim recever a sua dose de objecto
precisa para continuar a viver na imbecilidade cánidea da humanidade.
Belém Grandal Paços
http://palavrasemluita.blogspot.pt/
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