23 de abril de 2012

a libertaçom das cadelas e cadelos da humanidade

(foto: carlos silva)

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A Libertaçom das cadelas e cadelos da humanidade

Sim, cadelo, tes de ser submisso e obedecer o teu amo, assim obterás todo  aquilo que precisares, deitas-te e ele oferece umhas carícias para que fiques satisfeito e obtenhas prazer de quem enche a tua boca de alimento e de objectos banais. Cada vez há mais cadelos e cadelas nesta sociedade que procuram o beneplácito do seu benfeitor. É assim que parte da humanidade decidiu apreender destes animais e desenvolver assim mesmo seus  instintos primários e básicos, decidiu deixar de pensar, de construir e  anulou sua capacidade criativa que beneficiava a toda a sociedade, e foi na procura dum amo e da satisfaçom das suas necessidades individuais.  Cada amo possue umha ou várias cadelas e cadelos aos que satisfaz seus instintos primitivos, suas necessidades primárias e mesmo  lhes oferecem objectos inúteis  mas,  após destruidas suas conexons neuronais e impossibilitados de pensar e decidirem por sí próprios, apenas fica sua capacidade instintiva de possuir mais e mais objectos e mexer o rabo em sinal de agradecimento.  Até nom há muito tempo esta humanidade possuia culturas diferenciadas, cada umha delas com sua lingua própria, como forma de expressom de ditas culturas. Mas agora todas e todos ladram do mesmo jeito. Todas e todos prefirem nom ser deitados fora do séquito de cãos e cadelas submissos, doceis e obedientes e assim recever a sua dose de objecto precisa para continuar a viver na imbecilidade cánidea da humanidade.     

Belém Grandal Paços
http://palavrasemluita.blogspot.pt/

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