(foto: carlos silva)
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Ó
magníficas árvores imberbes!
Plúmbeos
silêncios
e
abundantes ausências
nas
balaustradas de para-lá.
Póstumas
reminiscências
exultam
na consumação
da
curvatura do tempo
em
que todos os princípios
são
exangues promessas
de
recomeços cansados.
Ó
magníficas árvores na consonância!
Horizontes
que se querem sem fim.
Interminável
é a roda dos retornos
e
os regressos são apenas
precipitações
de perspectiva.
Uma
suave e morna brisa
assinala-me
os confins dos dias
em
que num instante de pura alegria
um
pássaro breve atravessa os céus.
Fernando
Martinho Guimarães
Obrigado, Carlos!
ResponderEliminarUm abraço
fernando
Abraço, Fernando.
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