(foto: carlos silva)
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tumefacto
noites escorrem epilépticas nos cabelos do húmus
selváticas eclodidas das fendas de carne
engolem o eixo germinado de mundo
tumefacto é o facto de tu me fazeres
soçobram epidermes entre dedos de riste
quando se possui com o universo
o verso único enterra-se para cima
tumefacto é o facto de tu me fazeres
abóbadas agrestes desprendem plumas amarelas
para que a carne se coroe de alvura corrompida
tangida no gemido das salivas
tumefacto é o facto de tu me fazeres
olhos circundam a erectosfera ensalivada de lua
em busca da cegueira da ebulição primeva
a catalepsia desapercebida do rasante
tumefacto é o facto de tu me fazeres
desenho raízes que não se decifram
em fetos que se desconhecem
pela inutilidade emparedada das seivas labirínticas
envolvo-te fluída na minha rigidez
tumefacto é o facto de tu me fazeres
noites escorrem epilépticas nos cabelos do húmus
selváticas eclodidas das fendas de carne
engolem o eixo germinado de mundo
tumefacto é o facto de tu me fazeres
soçobram epidermes entre dedos de riste
quando se possui com o universo
o verso único enterra-se para cima
tumefacto é o facto de tu me fazeres
abóbadas agrestes desprendem plumas amarelas
para que a carne se coroe de alvura corrompida
tangida no gemido das salivas
tumefacto é o facto de tu me fazeres
olhos circundam a erectosfera ensalivada de lua
em busca da cegueira da ebulição primeva
a catalepsia desapercebida do rasante
tumefacto é o facto de tu me fazeres
desenho raízes que não se decifram
em fetos que se desconhecem
pela inutilidade emparedada das seivas labirínticas
envolvo-te fluída na minha rigidez
tumefacto é o facto de tu me fazeres
bruno resende
http://www.spabilados.net/
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